Amapá vive pior crise de abastecimento de gasolina da história
Para dar conta do crescimento do consumo, a capacidade de armazenamento do produto teria que ser cinco vezes maior.
O Amapá vive a pior crise de desabastecimento de gasolina da história do estado. Para dar conta do crescimento do consumo, a capacidade de armazenamento do produto teria que ser cinco vezes maior.
A procura por combustível entra pela madrugada. Além de abastecer os carros, os motoristas enchem recipientes pra levar gasolina para casa. Os postos limitaram a quantidade pra cada um. E mesmo assim tem gente que fica sem o produto.
“Chega na vez da gente termina”, reclamou uma mulher.
A corrida aos postos elevou o preço da gasolina em cerca de R$ 0,40. Em um posto, os clientes chamaram o Procon, e o gerente acabou preso. As briga nas filas são frequentes.
A situação é a mesma em todos os 75 postos de combustível do Amapá. Há dez dias, as filas se formam antes mesmo de a gasolina chegar.
“Já pensou tu ficar dois dias sem trabalhar. Já fiquei ontem, mais hoje, é difícil”, afirmou um homem.
Segundo o Sindicato de Revendedores de Combustível, as distribuidoras não estão entregando a quantidade suficiente pra abastecer a frota do estado. Além disso, a estrutura de armazenagem é a mesma de 60 anos atrás, o que permite a estocagem de 4 milhões de litros. Segundo os revendedores, seriam necessários 20 milhões.
O combustível sai em carretas do Rio de Janeiro, passa por São Luís e Belém, de onde é levado de balsa para o Amapá.
Edição do dia 17/10/2012
17/10/2012 21h43 - Atualizado em 17/10/2012 22h16
FONTE : GLOBO.com
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